A origem do 2º Batalhão de Aviação do Exército (2º BAvEx) remonta ao término da Revolução de 1930, quando foi criado o Destacamento de Aviação de São Paulo, nas instalações do Campo de Marte. Em 1933, a Aviação Militar foi
reorganizada por meio de Decreto Presidencial, devido à necessidade de sua articulação em todo o território nacional.
O Destacamento, então, deu origem ao 2º Regimento de Aviação, tendo como primeiro Comandante o Capitão Casimiro Montenegro Filho. Essas informações históricas serão sempre lembradas pelo 2º Batalhão de Aviação do Exército, seu
legítimo herdeiro.
O nascimento da Força Aérea Brasileira, em 1941, extinguiu a Aviação Militar. Entretanto, o anseio de reaver o seu braço alado e de novamente alçar voo crescente no peito do soldado do Exército fez com que a Aviação do Exército fosse criada. Sua expansão permitiu que, exatamente sessenta anos após a criação do 2º Regimento de Aviação, em 17 de agosto de 1993, aquela Unidade ressurgisse nas asas do 2º Esquadrão de Aviação do Exército, o Esquadrão Guerreiro, hoje 2º BAvEx, o Batalhão Guerreiro Constituído a partir de um núcleo, que foi a Companhia de Helicópteros de Manobra do extinto 1º Batalhão de Helicópteros, o Batalhão Guerreiro iniciou suas atividades em 10 de fevereiro de 1994; no entanto, comemora seu aniversário em 14 de março, data em que cumpriu a sua primeira missão aérea operacional.
Sua missão primordial é aumentar a capacidade operacional da Força Terrestre, proporcionando aeromobilidade orgânica nos nível tático e estratégico, este último com restrições, e cumprindo missões de combate, apoio ao combate e apoio logístico. Além das missões operacionais, dentre as inúmeras missões cumpridas pelo Batalhão Guerreiro, podemos destacar as de caráter humanitário, tais como o apoio às vítimas das enchentes de Santa Catarina, São Luís do Paraitinga e, mais recentemente, de Recife, além de missões especiais, como o transporte do Papa Bento XVI, em sua passagem pelo Brasil.
No ano de 2002, foi a primeira e única unidade aérea na Guarnição de Taubaté a receber a aeronave AS532 UE Cougar, possuindo atualmente quatro aeronaves. Foi também, por muitos anos, a única a operar com três tipos de aeronave: AS365 Pantera, AS550 Fennec e AS532 Cougar. Por esse motivo, tornou-se a unidade mais operacional do Comando de Aviação do Exército. Cabe ressaltar que o Batalhão Casimiro Montenegro Filho será a primeira unidade da Aviação do Exército a receber o Pantera K2.
Os dois protótipos estão sendo fabricados na França, devendo chegar ao Brasil no final do ano, para uma avaliação técnica operacional de seis meses. Após essa bateria de testes, deverá ser entregue em meados de 2012.
A visão de futuro do Guerreiro é continuar a ser uma Unidade Aérea capacitada a atuar em todas as regiões do território nacional, buscando o constante aperfeiçoamento dos seus militares e a melhoria de sua operacionalidade. No que tange à Segurança de Voo, objetiva manter seu efetivo cônscio de sua importância. Busca manter, também, “zero” acidente e/ou incidente. Por fim, pretende continuar a ser uma organização militar aérea possuidora de excelente ambiente de trabalho e espírito de corpo, por meio do envolvimento do público interno em atividades sociais, culturais e desportivas, e de ativa interação com a sociedade.
Os guerreiros do 2º BAvEx, 17 anos após aquela operação militar, sentem-se orgulhosos de poder honrar as tradições dos Cavaleiros do Século do Aço, conduzindo nossas máquinas à terceira dimensão do campo de batalha e, nesta ocasião, prestam uma justa homenagem a todos aqueles que integraram a Unidade Aérea ao longo desses anos. Foram guerreiros do passado que, com sua abnegada dedicação e exemplo de coragem, permitiram escrever as páginas da recente, mas intensa história do Batalhão, fruto das incontáveis missões realizadas, sem nunca deixar de atender a um chamado sequer do Exército e do Brasil.
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